Entidades unem forças contra imposto

Três das principais entidades que representam o comércio, indústria e serviços de Novo Hamburgo estiveram reunidas ontem. O encontro marcou a união de forças contra a alta carga tributária brasileira e a luta contra a volta da CPMF, também chamada de CSS (Contribuição Social da Saúde). A reunião foi promovida pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Novo Hamburgo e contou com a parceria do Sindicato do Comércio Varejista de Novo Hamburgo (Sindilojas) e da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha (ACI/NH). A manifestação ocorreu na sede da CDL/NH, às 9 horas de ontem, durante café da manhã que reuniu a imprensa.

Conforme o presidente da CDL/NH, Remi Carasai, as três entidades estão unidas para expressar o descontentamento e para lutar contra novos impostos. “A carga tributária brasileira já é extremante elevada e esse é o momento de agregarmos forças para impedir um novo tributo”, explica Carasai. A CDL/NH é representante e coordenadora em Novo Hamburgo do movimento nacional apartidário CPMF Não, acrescenta Carasai. Segundo o presidente da CDL/NH, a intenção é mobilizar a comunidade, entidades representativas e associados para o engajamento na campanha e para que participem do abaixo-assinado contra o retorno do imposto. A ação contará com material como adesivos, camisetas e cartazes.

A presidente da ACI/NH, Fatima Daudt, enfatizou que o momento é reavaliar o custo da máquina pública. Segundo ela, já é histórico que a falta de dinheiro dos governos resultem em mais impostos. Fatima explica que a ACI/NH não é contra pagar impostos, mas sim a essa elevada carga de tributos com um retorno de serviços precários para a comunidade. A presidente da ACI elogiou a iniciativa da CDL. “É necessário um trabalho conjunto dessas entidades, unindo os esforços. A soma é que vai dar o resultado.”

O presidente do Sindilojas, Gerson Müller, manifestou a necessidade das entidades mostrarem a inconformidade com os valores que pesam no bolso de todos. Salientou também a necessidade de buscar apoio junto aos deputados e senadores que representam a região e mobilizar a comunidade. “O Brasil tem a mais alta carga tributária do mundo. Cobra imposto de primeiro mundo e o retorno do serviço, como na saúde, é de terceiro mundo.”

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