terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Pontos Fixos para o Abaixo-Assinado #CPMFNAO

Para você contribuir com abaixo-assinado #CPMFNAO é só imprimi-lo, pegar algumas assinaturas e nos enviar pelo correio.

Mas há uma outra estratégia muito mais eficiente: conseguir um ponto fixo de coleta de assinaturas, p.ex. uma padaria, uma banca de jornal, uma entidade etc., em que o abaixo-assinado possa ficar por alguns dias. É a maneira mais rápida e eficaz de conseguir um grande número de assinaturas.

Se você conseguir um ponto fixo para coleta de assinaturas para o abaixo-assinado na sua cidade, nos avise que divulgaremos por aqui, no Twitter, no Facebook etc.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Abaixo-Assinado #CPMFNAO 27/12 15h Paulista Gazeta

Estaremos novamente distribuindo adesivos e coletando assinaturas para nosso abaixo-assinado #CPMFNAO na próxima segunda-feira, 27/12, às 15 horas, na Avenida Paulista em São Paulo, em frente ao prédio da Gazeta, e às 18 horas em frente ao MASP.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

CPMFNAO nas praias no verão

Neste verão, procuraremos realizar atividades de coleta de assinaturas do abaixo-assinado CPMFNAO em diversas praias pelo Brasil. Para isso, precisamos de você.

A ideia é montar, por um ou mais dias, uma mesinha numa praia movimentada, se possível com faixa para identificar melhor o movimento (a ideia é que seja produzida na própria cidade, com apoio de algum político ou entidade). Podemos também enviar camisetas para identificar os voluntários e adesivos para serem distribuídos.

Outra estratégia é identificar um ponto fixo de coleta de assinaturas na praia, p.ex. em uma banca de jornal, padaria etc. e deixar o abaixo-assinado lá por alguns dias. Tudo será anunciado no nosso blog, no Twitter, no Facebook etc.

Cf. como se tornar um coordenador do movimento na sua cidade. Na verdade, para colaborar nessa atividade de coleta de assinaturas na praia, você não precisa nem mesmo se tornar um coordenador, basta entrar em contato e daremos mais orientações. Se tiver qualquer outra ideia, entre também em contato. A estratégia é aproveitar o grande fluxo de pessoas nas praias para colher o máximo de assinaturas para o abaixo-assinado e aumentar a visibilidade do movimento.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Manifestação 22/12 18h MASP

O movimento #CPMFNAO estará no MASP nesta quarta-feira, 22/12, às 18 horas.

Estaremos distribuindo adesivos e coletando assinaturas para o abaixo-assinado CPMFNAO.

Apareça para nos prestigiar.

Como ser um Coordenador do Movimento #CPMFNAO

Estamos formalizando os coordenadores do movimento #CPMFNAO em várias cidades do Brasil. Cf a lista que será atualizada dinamicamente.

Quais as funções do coordenador?

Um coordenador do movimento #CPMFNAO em uma cidade fica responsável por fazer contatos com pessoas físicas, políticos e entidades que tenham interesse em apoiar o movimento. O ideal é organizar um grupo, mesmo que pequeno, que possa participar das atividades do movimento na cidade.

Além disso, o coordenador fica responsável por receber material (como camisetas, adesivos) e distribuir para os interessados. O ideal é que, com apoio local, materiais como camisetas, faixas, adesivos e folhetos sejam produzidos na própria cidade.

O coordenador centraliza também a coleta de assinaturas para o abaixo-assinado.

Por fim, o coordenador pode também organizar manifestações na cidade, p.ex. para coletar assinaturas do abaixo-assinado.

Como faço para me tornar um coordenador do movimento na minha cidade?

Cf se a sua cidade já não tem coordenador. Se tiver, entre em contato com ele para colaborar. Se não tiver, entre em contato com joaomattar@gmail.com informando seus dados, logo faremos contato.

Coordenação do Movimento #CPMFNAO

Entre em contato caso você queira colaborar. Os dados deste post serão atualizados dinamicamente, assim que os coordenadores locais autorizarem a divulgação dos dados no blog.

Coordenação Geral
João Mattar
(11) 9978 8659
joaomattar@gmail.com
@cpmfnao

ORDEM ALFABÉTICA

Aracaju - SE 
Júnior Torres
(79) 9856 0401-VIVO
(79) 9143 3227-TIM
juniortorres1981@hotmail.com
http://www.juniortorresse.blogspot.com/
@JUNIOR_TORRES_

Belo Horizonte - MG

Blumenau - SC
Ivo Alberto Dickmann Junior
(47) 9980 1502
@Dickmannjunior 
Jefferson Santos
jeffersoncontab@terra.com.br
@JeffersonContab

Brasília - DF

Campos de Goytacazes - RJ
CDL - Câmara dos Dirigentes Lojistas
gerencia@cdlcampos.com.br

Chapecó - SC
Fabio Luis Magro 
(49) 3323 4100
executivo@acichapeco.com.br
ACIC - Associação Industrial e Comercial de Chapecó, CDL - Câmara de Dirigentes Lojistas de Chapecó e SICOM - Sindicato do Comércio Varejista de Chapecó
@ACICChapeco

Curitiba - PR
Eduardo J. Ferraz
(41) 9225 4059
ferrazej@gmail.com

Duque de Caxias - RJ
Hugo Neto
(21) 2672 2525
hugoneto@hugoneto.com.br
@HugoNeto25

Farroupilha - RS 

Fortaleza-CE
Drauzio Leal
(85) 9121 8500
http://twitter.com/drauziobl
@drauziobl 

Guarapuava - PR
Jacir Queirós

Guaratinguetá - SP

Guarulhos - SP
Erick Watanabe
(11) 8598 4931
ericktmw@gmail.com
@e_r_i_c_k

Itapetininga - SP
Eduardo Vinicius Venturelli de Almeida Prando
(15) 9645 1585
Eduardocodorna.prando@gmail.com
@codornaitape

João Pessoa - PB

Maceió - AL
Ruslan Queiroz
(82) 9603 7274
ruslanq@msn.com
@ruslanq

Manaus - AZ
Bruno Raphael da S. Matos
(92) 8824 9149
brunoraphael@grupomatos.com
@SenhorMatos

Mogi das Cruzes e Região do Alto Tietê - SP
(Arujá, Biritiba-Mirim, Ferras de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Poá, Salesópolis, Santa Isabel e Susano)
 Mel Tominaga
(11) 4721 2001 (11) 9266 7924
meltominaga@itelefonica.com.br 

Natal - RN

Novo Hamburgo - RS
CDL - Câmara de Dirigentes Lojistas de Novo Hamburgo
(51) 3582 3535

Porto Alegre - RS
Tatiana Maciel
(51) 9394 2950
bad_angel@lycos.com
@Lady_Heavenhell

Praia Grande - SP
Marcus Vinicius
(13) 9121 8022
marcusvinicius.silvamartins@gmail.com
@mvsm15

Recife - PE

Rio de Janeiro - RJ
Gerardo Júnior
(21) 3649 9424
jrhess1968@hotmail.com
@gerhess

São Paulo - SP
João Mattar
(11) 9978 8659
joaomattar@gmail.com
@joaomattar

São Vicente - SP
Marcio Simoes
(13) 9158 6386
marciossimoes@estadao.com.br

Vale do Itajaí (SC)
Jefferson Santos
(47) 9948 8098
jeffersoncontab@terra.com.br
http://jeffersoncontab.blog.com/
@jeffersoncontab

Vitória - ES

Xanxerê - SC
ACIX - Associação Empresarial de Xanxerê
acix@acix.com.br

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Av. Paulista 20/12/2010

Hoje nos juntamos a um grupo muitíssimo animado que protestava contra o aumento dos impostos dos parlamentares, passamos pelo MASP, onde dezenas de artistas de rua faziam lindas performances contra a proibição de atividades artísticas em espaços públicos, tocando, dançando e cantando, e então voltamos à Paulista, distribuindo adesivos e coletando assinaturas para nosso abaixo-assinado:

domingo, 19 de dezembro de 2010

São Paulo 18/12/2010

Manifestação 20/12 13h Praça Oswaldo Cruz

Nesta segunda-feira, 20/12, às 13 horas, na Praça Oswaldo Cruz em São Paulo, haverá uma manifestação contra o recente aumento de salário dos parlamentares - falamos sobre isso na Revisão da Semana. A manifestação está sendo convocada pelo Tico Santa Cruz, dos Detonautas - cf. o blog dele.

O movimento #CPMFNAO estará presente por lá com camisetas, faixa, distribuindo adesivos e também coletando assianturas para o nosso abaixo-assinado. Todos estão, é claro, convidados para participar.

No sábado, 18/12, um protesto semelhante ocorreu em Manaus e na terça, 21/12, ocorrerá em Brasília.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Representantes da Indústria de Mogi e Alto Tietê discutem a campanha #CPMFNAO

Cf. a matéria Estado de alerta.

Junji: “É mentira deslavada dizer que só prejudica a classe alta e não afeta as famílias carentes. Outra mentira é falar que o peso da CPMF vai somente nas costas de quem tem conta em banco e usa cheque”

Mattar, o idealizador do Movimento CPMF Não!: “Os resultados da Região têm sido os melhores. Nem o trabalho nas capitais se compara ao de vocês” 

Em sentido horário: Marques, Maria Zélia Franco, Sobrosa, Junji, Mattar, Almir e Antonio Guarinho, Mel, Naure e Batista

Cf. o vídeo da TV Mogi News e uma entrevista com João Mattar.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Manifestações #CPMFNAO 18-19/12

Estávamos pensando em descansar, mas a semana ajudou a nos mobilizar. Neste final de semana realizaremos mais manifestações #CPMFNAO para coleta de assinaturas para o nosso abaixo-assinado. Este post deve crescer com mais informações.

Cidades confirmadas:
(entre em contato caso você queira colaborar)

São Paulo - 18/12 - 11h-14h - Esquina da Rua Direita com a Rua São Bento (Centro Velho)
Contato:
João Mattar
@joaomattar
joaomattar@gmail.com
(11) 9978 8659
Renato Fel
(011) 9409 9937

Provavelmente haverá outra manifestação no MASP, confirmaremos dia e horário logo.

Praia Grande (SP) - 18/12 - 16h - Padaria Alvorada - Av. Costa e Silva
Contato:
Marcus Vinicius
@mvsm15
marcusvinicius.silvamartins@gmail.com
(13) 9121 8022

Porto Alegre (RS) - 19/12 - coleta de assinaturas em shopping centers (local e horário a confirmar)
Contato:
Tatiana Maciel
@Lady_Heavenhell
bad_angel@lycos.com
(51) 9394 2950
Como organizar uma manifestação na minha cidade?

Basta indicar um local movimentado, dia e horário, que divulgaremos por aqui, no Twitter etc. O abaixo-assinado está disponível online, você mesmo pode imprimi-lo, coletar assinaturas e depois nos enviar. Há arquivos de material de apoio disponíveis online também: camisetas, adesivos, folhetos e faixa. Nesta altura não teremos tempo de enviar nada que chegue até sábado, mas um apoio local de um político ou entidade p.ex. para produzir uma faixa ajudaria muito a identificar o movimento. Como estamos próximos do Natal e Ano Novo, será provavelmente a última oportunidade para uma mobilização neste ano. De qualquer maneira, com o abaixo-assinado nas mãos em um lugar movimentado, você já pode contribuir com o movimento #CPMFNAO neste final de semana.

Revisão da Semana

Esta foi uma semana agitada em relação à CPMF.

Na segunda-feira, 13/12, há exatamente 3 anos o Senado derrubava a prorrogação da CPMF.

No mesmo dia o presidente do Senado, José Sarney, defendeu a recriação da CPMF:

"Acho que é um imposto muito pequeno e um imposto bom porque não tira mais dos pobres, mas tira dos que mais têm. São recursos que deixam de entrar para a saúde pública, onde o Brasil mais necessita e o povo mais necessita."

Já rebatemos este e outros argumentos por aqui.

Orquestradamente, também no mesmo dia, o presidente Lula defendeu nova fonte de arrecadação para a saúde. Ou seja, exatamente 3 anos após a extinção da CPMF, coincidentemente Lula pede mais recursos para saúde e Sarney fala em recriar a CPMF.

Por ironia, no dia seguinte, 14/12, o impostômetro chegou à marca recorde de R$ 1,2 trilhão. Mas não foi só isso.

Ontem, 15/12, a Câmara se deu um presente de Natal: aprovou aumento de salários para presidente, ministros e parlamentares. A proposta entrou em pauta de surpresa e foi aprovada em votações relâmpagos, como quem rouba, demonstrando desprezo pela opinião pública. Os parlamentares, que recebiam 15 salários por ano de R$ 16.512,00, tiveram aumento de 61,83%. A presidência teve aumento de R$ 133,96%, passando a receber R$ 26.723,00. O vice-presidente e os minitros de Estado tiveram aumento de 148,63%.

Há ainda o efeito cascata da medida nas Assembleias Legislativas dos Estados e nas Câmaras Municipais. O aumento poderá custar custar R$ 1,8 bilhão para as cidades.

Ou seja, teremos muito trabalho. Se estávamos pensando em descansar agora no final do ano, teremos que nos mobilizar mais ainda, mas a semana ajudou a mobilizar. Hoje haverá uma reunião das lideranças da região do Alto Tietê, que tem sido extremamente ativa nas mobilizações, em diversas cidades - cf. p.ex. manifestação recente em Poá . O próximo post será sobre novas manifestações #CPMFNAO organizadas para este sábado, 18/12, para coletar assinaturas para nosso abaixo-assinado. Organizaremos por aqui também as orientações gerais para que você possa organizar as manifestações em sua região. É importante definir pontos de coleta contínua para o abaixo-assinado, independente dessas manifestações pontuais. Precisamos também fortalecer o contato com a imprensa, ampliar o apoio das entidades, associações e de políticos, e definir/divulgar as coordenações do movimento em diferentes cidades, para facilitar as articulações. Por fim, estamos nos esforçando para integrar os outros movimentos contra a volta da CPMF.

Mas isso tudo depende da sua colaboração. Acompanhe os próximos posts, com as orientações.

Manifestações #CPMFNAO 11/12

No último sábado, realizamos novas manifestações #CPMFNAO em algumas cidades do Brasil, para coletar assinaturas para o nosso abaixo-assinado. Assim que receber as fotos das outras cidades atualizaremos o post.

São Paulo








Assinatura de Renato Renato Felisoni Jr., que participou até agora de todas as manifestações em São Paulo

Fotos cedidas por: Sérgio F. Freitas

Praia Grande

Marcus Vinicius e Luan Felipe

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Direção do Movimento

Histórico

O movimento #CPMFNAO nasceu há 1 mês, então vale a pena fazer um balanço. De lá para cá, realizamos diversas manifestações, todas registradas aqui no blog, com destaque para as que ocorreram simultaneamente em várias cidades do Brasil em 20/11. Estamos articulando uma nova rodada de coleta de assinaturas para o abaixo-assinado em várias cidades do Brasil, simultaneamente, no próximo sábado, 11/12; se você quiser organizar alguma coisa na sua cidade entre em contato. Temos logos (que você pode usar à vontade), camisetas, adesivos, folhetos e faixas, e estamos rodando um abaixo-assinado por todo o país (que você mesmo pode imprimir, coletar assinaturas na sua cidade e nos enviar pelo correio). Em 24/11 entregamos esse material para 1 deputado e 3 senadores em Brasília. Estamos também mantendo uma lista de políticos que são a favor e contra a volta da CPMF - ajude-nos a atualizá-la.  Temos também email, Twitter, Facebook e canal no YouTube. Em 03/12 estivemos representados em Ato Público na FIESP e em 06/12 no Programa do Joaquim.

O movimento #CPMFNAO é suprapartidário: ninguém aguenta pagar mais impostos!

Campanha

O retorno da CPMF virou tema nacional logo após as eleições, supostamente por pressão de vários governadores. Com a rápida reação da sociedade, parece que o tema foi deixado na geladeira, não estando supostamente nos planos iniciais do governo. Mas os sinais são muito pouco claros de que a pretensão está enterrada, então continuamos mobilizados.

A primeira questão que se coloca é: por que o assunto voltou à discussão após logo após as eleições? Por que ficou escondido durante o período de debates? Como diz Miriam Leitão, o tema não merecia ser discutido com a sociedade?

Ninguém acenou durante a campanha eleitoral com a possibilidade de retorno de CPMF, caracterizando assim traição aos eleitores, estelionato eleitoral e golpe, como diz o presidente da OAB, Ophir Cavalcante.

Carga Tributária

Outro problema é a enorme carga tributária no Brasil, acima de 35% do PIB. A maior dentre os Brics, a maior dentre os países emergentes, a maior da América Latina (o dobro da média). Cf. a Cartilha A Sombra do Imposto para ter uma idéia do pesadelo.

Além disso, a arrecadação de impostos do governo tem batido recordes sucessivos. Em 7 meses em 2010, arrecadamos o que demorou 9 meses para ser arrecadado em 2009. Em 10/2010 o valor arrecadado chegou a R$ 74,42 bilhões, recorde pelo 13º mês seguido. Só o crescimento da arrecadação até outubro, em comparação com o ano anterior, representa mais do que duas vezes a estimativa de arrecadação da CPMF em 2008. Em 22/11 às 12 horas, pela primeira vez na história do país os tributos pagos ultrapassaram o valor de R$ 1,1 trilhão. Acompanhe tudo pelo Impostômetro.

A extinção da CPMF não significou perda de receita para o governo, pois logo foi substituída pela receita derivada da elevação do IOF sobre algumas operações, com o que inclusive o governo passou a arrecadar mais do que com a própria CPMF. Prepare-se de qualquer maneira, porque você já pagará mais imposto em 2011 mesmo sem a CPMF.

Tudo isso de imposto, é bom lembrar, sem o devido retorno do governo no atendimento à população, como previsto na Constituição Federal e como ocorre nos países em que a carga tributária é elevada. Portanto, em vez de aumentar impostos, transferindo novamente para o cidadão a responsabilidade e o custo da ineficiência da administração pública, o mais correto seria melhorar a gestão desses recursos, gastando melhor, minimizando os desperdícios e combatendo a corrupção.

Contra a Saúde

Um argumento utilizado na defesa do retorno da CPMF é que a saúde brasileira precisa de mais recursos e de um imposto exclusivo para financiar o setor: falácia #1.

Sabemos que o dinheiro da CPMF não chegou integralmente à saúde, pois parte do valor arrecadado foi destinada a outros fins, como a Previdência Social e o Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza. Mesmo a parte que foi para a saúde na verdade não somou, pois apenas substituiu outros recursos, que antes eram destinados ao setor mas que foram redirecionados pelo governo. Além disso, parte do valor arrecadado com a COFINS e a CSLL já é destinada hoje à saúde.

Não é à toa, portanto, que várias associações da área de saúde, que supostamente deveriam ser beneficiadas com o retorno do imposto, posicionam-se contra. O Sindmepa - Sindicato dos Médicos do Estado do Pará, p.ex., é contra a nova CPMF. Segundo o presidente do SIMERS - Sindicato Médico do Rio Grande do Sul, Paulo de Argollo Mendes, a proposta de retomar a cobrança é imoral e a atitude dos defensores da CPMF torpe, pois "se utilizam do sofrimento das pessoas que não têm acesso à assistência para propor a contribuição". .

No fundo, o mesmo argumento a favor da volta da CPMF em função da precariedade da saúde no país poderia ser utilizado em outras áreas, como segurança, saneamento básico, educação etc. Já trabalhamos quase 5 meses por ano para pagar impostos, qual seria o limite? A desobediência civil?

Controle da Sonegação

Ser contra a CPMF não significa, portanto, ser contra a saúde, nem a favor da sonegação. Falácia #2: o governo não precisa da CPMF para combater a sonegação. Chega a ser pueril a argumentação de que é necessário instituir um novo imposto (ou ressuscitar um velho) para que a Receita Federal possa exercer sua obrigação de fiscalização. Que se criem os mecanismos e instrumentos necessários para a fiscalização sem a instituição de um novo imposto! Como afirma o Presidente da Comissão de Direito Tributário da OAB-SP, Antonio Carlos Rodrigues do Amaral: “Há quem alegue que a CPMF é útil como instrumento de fiscalização. Mas a Receita Federal não precisa da CPMF para isso. Ela já tem as informações sobre movimentação bancária por meio de outros mecanismos.”  Cf. p.ex. a Lei Complementar 105.

Imposto de Rico

Outro argumento utilizado na defesa do retorno da CPMF é que se trata de um imposto de rico, pois quem tem mais dinheiro pagaria mais. Falácia #3: não paga CPMF apenas quem tem muito dinheiro no banco, pois ela é repassada aos produtos e serviços que todos consumimos, contribuindo assim para aumentar o preço de tudo que compramos. Mesmo quem não tem conta bancária paga CPMF. Ela incide no bolso do trabalhador e do assalariado. Segundo o médico e Deputado Estadual pelo ES Luciano Rezende, o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário – IBPT mostra que os que mais pagaram a CPMF foram taxistas, caminhoneiros e vendedores autônomos. Cf. p.ex. o efeito da CPMF sobre a conta de luz. Não é à toa, portanto, que a Força Sindical Regional Mato Grosso do Sul e o Fórum Sindical dos Trabalhadores de Mato Grosso do Sul – FST/MS, dentre várias outras associações similares, posicionaram-se contra o retorno da CPMF. A volta da CPMF não afetará apenas os “ricos”: ao contrário, pode afetar muito mais os “pobres” e contribuir para ampliar as desigualdades sociais em nosso país.

Como a CPMF é cobrada em cascata, sobre todas as movimentações, acaba onerando toda a cadeia produtiva. Isso traz, dentre outros problemas, prejuízos à competitividade internacional do produto brasileiro, o que por conseqüência diminuiu o desenvolvimento e o emprego, acelerando a desindustrialização.

Etc.

O deputado Onix Lorenzoni acrescenta ainda que impostos similares à CPMF foram utilizados em vários outros países, e não funcionaram:



Não é à toa, portanto, que a OAB classificou a proposta de recriação da CPMF como insanidade e que o ex-secretário da Receita Federal, Everardo Maciel, referiu-se da seguinte maneira à proposta de retorno da CPMF com novo nome - CSS (Contribuição Social para a Saúde):

“Na minha avaliação esse Projeto de Lei é inconstitucional, desnecessário, ineficaz e ainda aumenta a carga tributária, portanto não há razão nenhuma no mundo pra se dar apoio a algo desse tipo”

A receita da proposta de Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 306, de 2008, que procura instituir a CSS, seria incorporada ao Fundo Nacional de Saúde.

Direção

Dito tudo isso, qual é então a direção deste movimento?

Se a intenção de ressuscitar a CPMF for retomada nos próximos anos, com o nome que seja, teremos que nos mobilizar rapidamente. Para isso, precisaremos integrar os diversos movimentos já organizados contra a volta da CPMF, trabalho que já estamos realizando. Continuamos portanto mobilizados não apenas contra a volta da CPMF, mas contra a criação de qualquer imposto similar, como p.ex. a Contribuição Social para a Saúde (CSS).

Caso a ideia seja realmente abandonada, o objetivo inicial deste movimento estará cumprido, mas novos objetivos devem naturalmente substituí-lo.

Podemos nos envolver numa discussão mais profunda sobre o financiamento da saúde, na direção por exemplo da regulamentação da PEC 29 (Proposta de Emenda Constitucional 29/2000), que prevê, entre outros pontos, aplicação de no mínimo 12% do orçamento do governo federal na saúde, obrigação que já possuem os Estados (12%) e os municípios (15%). A obrigação de o governo federal destinar um percentual fixo de sua receita para a saúde garantiria alguns bilhões de reais para o setor.

Outra direção é nos envolvermos nas discussões sobre as reformas trabalhista, previdenciária, política, fiscal e tributária. Entretanto, é preciso cuidado. Como disse Carlos Rodrigues do Amaral, durante recente ato público na FIESP, quando o governo fala em reforma tributária, pensa em aumento de impostos; já quando o contribuinte e os empresários falam em reforma tributária, pensam, ao contrário, em simplificação dos impostos e diminuição da carga tributária. Um sistema tributário menos complexo, mais justo e menos oneroso aos contribuintes é uma ambição de praticamente todos. Brecada a ambição dos governos de aumentar os impostos, podemos passar para a fase de exigir a simplificação e a redução da carga tributária.

O professor Eurico Marcos de Santi faz uma sugestão ainda mais interessante: a idéia de uma CPMF pública!

Qual é a sua sugestão?

Manifestações #CPMFNAO 11/12 em diferentes cidades

Neste sábado, 11/12, realizaremos mobilizações simultâneas para coleta de assinaturas para o abaixo-assinado #CPMFNAO em diferentes cidades do Brasil, repetindo em parte o que já fizemos em 20/11.

Você mesmo pode organizar uma mobilização na sua cidade: basta passar um contato e um local que anunciamos aqui, no Twitter, no Facebook etc. As folhas do abaixo-assinado podem ser baixadas aqui e impressas em uma impressora comum. Temos poucas camisetas e muitos adesivos, passe seu endereço para cpmfnao201111@gmail.com e enviaremos esse material, se ainda der tempo. Contando com apoio local, a confecção de uma faixa ajuda muito a identificar o movimento. Folhetos podem também ser rodados na sua cidade, caso você considere interessante.

Cidades Confirmadas:
(entre em contato caso você queira colaborar)


Porto Alegre - 11/12 - 11h - Esquina Democrática
Contato:
Tatiana Maciel
@Lady_Heavenhell
bad_angel@lycos.com
(51) 9394 2950

São Paulo - 11/12 - 11h - Esquina da Rua Direita com a Rua São Bento (Centro Velho)
Contato:
João Mattar
@joaomattar
joaomattar@gmail.com
(11) 9978 8659

Praia Grande (SP) - 11/12 - 14h - Av. Costa e Silva, em frente à Galeria PG, Centro
Contato:
Marcus Vinicius
@mvsm15
marcusvinicius.silvamartins@gmail.com
(13) 9121 8022

Farroupilha (RS) - 11/12 - 11h - esquina das ruas Cel. Pena de Moraes com Pinheiro Machado, na frente do Banrisul
Contato:
Diego Dartagnam da Silva Tormes
@DiegoTormes
diego_tormes@yahoo.com.br
(54) 9632 2839

Mogi das Cruzes - 11/12 - 9h - ponto de partida do desfile Desfile de Comemoração dos 57 anos do Distrito de Braz Cubas, nas proximidades da indústria Valtra. Os voluntários do movimento #CPMFNAO acompanharão o desfile, coletando as assinaturas.
Contato:
Mel Tominaga
meltominaga@itelefonica.com.br
(11) 9266 7924

Brasília - 11/12 (em organização - assim que tivermos mais informações atualizaremos por aqui)

Lagoa Santa (MG) - 11/12 (em organização - assim que tivermos mais informações atualizaremos por aqui)

Belo Horizonte - 11/12 (temos camisetas disponíveis que já estão aí, se alguém se propuser a organizar coleta de assinaturas entre em contato, por favor)

Rio de Janeiro - 11/12 - a reunião será fechada, para organizar as novas manifestações

domingo, 5 de dezembro de 2010

Movimentos contra a volta da CPMF

Além do movimento #CPMFNAO, há outros que se opõem à volta da CPMF, com os quais temos procurado manter contato e inclusive realizar manifestações em conjunto, para que possamos integrar todos. O objetivo deste post, além de listá-los, é identificar os diversos abaixo-assinados que existem contra a volta da CPMF.

O Movimento Endireita Brasil disponibiliza online um Abaixo-assinado Contra o retorno da CPMF, que conta hoje com 116.197 assinaturas.

O Abaixo-Assinado (#7410): Manifesto Popular contra a volta da CPMF ou Tributo Similar, online, conta hoje com 14.271 assinaturas.

A OAB-RS, cujo presidente é Claudio Lamachia, apoiada por diversas entidades no Estado, realizou um ato público contra a recriação da CPMF no dia 22/11 (no qual estivemos representados), seguido de manifestações de rua em em Canoas e Porto Alegre em 01/12, liderada pela Federasul, cujo presidente é José Paulo Dornelles Cairoli. Eles disponibilizaram também um abaixo-assinado online, Agora Chega CPMFNAO.

O movimento Xô CPMF, importante em 2007, foi ressuscitado. No site do movimento há um abaixo-assinado.

O Abaixo-Assinado (#7505): Oposição à Restituição da CPMF, também online, tem hoje 104 assinaturas.

O Abaixo-Assinado (#7553): Contra os corruptos e contra a CPMF, também online, conta com 4 assinaturas.

A TV TEM acaba também de criar um abaixo-assinado, que será entregue ao senador e aos deputados eleitos pela região da TV.

Justamente pela existência desses diversos abaixo-assinados online, o movimento #CPMFNAO decidiu propor apenas um abaixo-assinado impresso, que tem sido utilizado em nossas manifestações. Você mesmo pode imprimi-lo, coletar assinaturas e depois enviá-lo pelo correio para o endereço indicado no post. Percebemos que muitas pessoas não têm conhecimento dos abaixo-assinados online ou não costumam usar a Internet com tanta frequência, então nosso abaixo-assinado tem se mostrado um excelente recurso para nossas manifestãções de rua e inclusive como instrumento de educação tributária.

A OAB-CE também realizou ato público contra o retorno da CPMF em 26/11, mas não propôs um novo abaixo-assinado.

Poá 04/12 Manifestação #CPMFNAO

Ato consegue grande adesão

Movimento organizado pela vereadora Jeruza Reis coletou assinaturas ontem contra o retorno do tributo

Ontem: Manifestação levou dezenas de pessoas à praça Santo Antônio, no centro de Poá

Natália Ramos
De Suzano

Poá deu início ontem, com grande adesão da população, ao movimento popular que tem o objetivo de combater o retorno da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF): o "CPMF Não!". O ato, organizado pela vereadora Jeruza Lisboa Pacheco Reis (PTB) e pela Juventude Democrata (DEM), contou com a presença do deputado federal eleito Junji Abe (DEM).

A coleta de assinaturas para o abaixo-assinado começou ontem na praça Santo Antônio, no centro de Poá, e deve se estender por toda a semana em diversos pontos da cidade. Quando o documento obtiver um alto número de assinaturas, ele será enviado ao Congresso Nacional, Ministério da Fazenda e Presidência da República. Informativos sobre as consequências do possível retorno do tributo também foram entregues.

"Tão importante quanto buscar o apoio de uma pessoa é poder contar com o apoio de alguém que esteja ciente do que possa acontecer, que saiba o mínimo sobre o assunto para, inclusive, poder replicar, levando a informação para dentro de sua casa, para a comunidade onde vive, para o trabalho", destacou Jeruza.

Com a mesma opinião, Junji Abe, que organizou o movimento em Mogi, lembra que o Brasil é o País com a maior carga tributária do mundo e, para explicar por que é contra o retorno da CPMF, ele exemplifica: "Arroz, feijão, leite, remédio, tudo ficará mais caro. Se a alíquota for de 0,38%, os preços irão subir, em média 1,5%. Ou seja, se a compra do mês é de R$ 300, com a CPMF irá custar R$ 305, o equivalente a quase 5 quilos de arroz".

As pessoas que colaboraram com o movimento aproveitaram o ensejo para dirigir palavras de apoio à vereadora e muitas críticas ao possível retorno de mais um tributo. "O que é arrecadado com a CPMF mudou de pasta por diversas situações. O que deveria ser aplicado na saúde foi usado em muitos outros setores. É injusto termos de pagar tantos impostos", reclamou o biomédico Anderson Maurício, de 38 anos.
A manifestação levou famílias inteiras à praça Santo Antônio, como a costureira Lucilene dos Santos Romualdo Torres, 40, que incentivou os filhos Leonardo, 11, e Letícia, 10, a também assinarem o abaixo-assinado. "É bom que as crianças aprendam desde cedo a reivindicar seus direitos. Isso (CPMF) não resolveu nada até hoje, não tem por que voltar", explica.

Nadia Brito de Oliveira de Sousa, 28, foi acompanhada da mãe prestar apoio ao "CPMF Não!". Ambas mostraram indignação contra a medida que voltou ao cenário político no início de novembro, quando a maioria dos governadores eleitos demonstrou interesse em restabelecer a contribuição. Ela foi extinta pelo Senado em 2007. "Tudo o que consumimos tem impostos muito altos. Ninguém mais aguenta pagar os absurdos que nos são cobrados. É um retrocesso para o País".
Publicada em 05/12/10

Almir Guarinho e Deputado Federal Junji Abe

Almir Guarinho, Deputado Federal Junji Abe, Vereadora Jeruza Lisboa Pacheco Reis e mais manifestantes

Junji Abe
Antonio Guarinho

Fotos de Mauricio Sumiya

sábado, 4 de dezembro de 2010

Ato público reúne mais de 200 entidades

No evento da Fiesp, além do repúdio geral ao aumento de impostos, Junji propõe inclusão da reforma político-partidária no documento a ser entregue em Brasília.


Repúdio total à criação de outros impostos e ao retorno da CPMF – Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras, aliado à execução das tão faladas reformas estruturais são itens obrigatórios na pauta mínima de reivindicações a ser entregue à Presidência da República e ao Congresso Nacional. A conclusão saiu do ato público realizado nesta sexta-feira (03/12/10), na sede da Fiesp – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. Durante o evento, o deputado federal eleito Junji Abe (DEM) propôs a inclusão da reforma político-partidária no documento, recebendo apoio unânime dos representantes das mais de 200 entidades do setor produtivo e da sociedade civil que lotaram o Salão Nobre da instituição.

“É geral e justo o clamor contra o aumento da carga tributária. Ninguém tem de pagar mais imposto e ponto final. Também entendo ser fundamental uma profunda e irrestrita reforma político-eleitoral. É absurdo o que se gasta para manter a estrutura paquiderme de 30 partidos – quando deveriam ser cinco, no máximo – e parar o País a cada dois anos por causa das eleições não coincidentes, além de perpetuar o conceito equivocado de que ser político é profissão”, pronunciou-se Junji, amparado por uma longa sessão de aplausos.

Na visão do deputado eleito, a reforma tem de contemplar, pelo menos, a redução do número de partidos políticos para o máximo de cinco, fim da reeleição para cargos no Executivo, extensão do mandato de quatro para cinco anos, coincidência de eleições para evitar a paralisação do País a cada dois anos e eliminar a prática da política como profissão, e a implantação de eleições distritais mistas para que o povo possa fiscalizar com eficiência e cobrar com rigor os parlamentares. “Isto é apenas uma síntese da minha opinião, considerando a multiplicidade de transformações de que o sistema necessita para cumprir sua função social”, acrescentou.

Ao falar na reunião comandada pelo presidente do Sistema Fiesp/Ciesp, Paulo Skaff, Junji divulgou o Movimento CPMF Não!. Ele fez questão de apresentar o professor universitário, escritor e blogueiro João Mattar, idealizador da cruzada nacional, sem coloração partidária, contra a volta do imposto e a criação de qualquer outro. “É um cidadão que, cumprindo seu dever cívico, mobilizou o País inteiro pela internet a ingressar nesta luta”, resumiu e pediu uma salva de palmas a Mattar. O público atendeu imediatamente.

João Mattar (em pé), o idealizador do Movimento CPMF Não!, é apresentado por Junji e saudado com aplausos do público

Adepto do Movimento CPMF Não!, Junji contou que, ao lado de cerca de 30 entidades comunitárias e classistas, desenvolve a mobilização no Alto Tietê. “Da Fiesp/Ciesp, aqui estão o diretor regional Milton Sobrosa e José Francisco S. Caseiro, que são parceiros nesta jornada”. O trabalho envolve o esclarecimento sobre os efeitos da retomada da CPMF no cotidiano do brasileiro e a coleta de assinaturas no abaixo-assinado – também em versão eletrônica – contra o aumento da carga tributária.

Foi consenso a urgência de melhorias na saúde pública, como apontou o presidente da Associação Paulista de Medicina, Jorge Cury – que estava num congresso e participou da reunião por videoconferência, após muito esforço para resolver problemas técnicos na emissão e recepção do som. “Mas, não é criando CPMF’s que o problema será resolvido. O que defendemos é a gestão de qualidade dos recursos vindos dos impostos que já são suficientemente altos – o governo federal deve arrecadar mais de R$ 1 trilhão em tributos”, observou Skaff, sintetizando a opinião generalizada da platéia.

Afinal, a carga tributária já beira os 40% do PIB – Produto Interno Bruno, endossou Marcio Olavo Fernandes da Costa, da Fecomércio – Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo. “O assalariado não suporta mais o peso dos impostos que paga”, concordou o vice-presidente da UGT – União Geral dos Trabalhadores, Salim Reis, acrescentando que a classe trabalhadora não é contrária à desoneração da folha de pagamentos. A carga tributária excessiva, observou ele, inviabiliza o desenvolvimento e acaba extinguindo postos de trabalho.

José Maria Chapina Alcazar pontou que o peso da carga tributária no País gera a discrepância de preços de um mesmo produto no Brasil e em países como os Estados Unidos, por conta da carga brasileira de impostos. “Um perfume que lá custa R$ 50, aqui custa R$ 300”, exemplificou ele que preside o Sescon-SP – Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo.

Rememorando um raciocínio simples para qualquer um que lida com as contas de casa, Alencar Burti, presidente da Facesp – Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo foi incisivo: “Todo empresário tem como lei da sobrevivência o equilíbrio entre despesas e receita. Falta ao governo aprender a gastar somente aquilo que arrecada”.

O vice-presidente de Direito Tributário da OAB – Ordem dos Advogados do Brasil / SP, Antonio Carlos Rodrigues do Amaral, lembrou que a CPMF é “antidemocrática” porque penaliza mais quem ganha menos, corrói toda a estrutura da economia e não serve como instrumento de controle para o Fisco que tem meios mais eficientes de fiscalizar o contribuinte. Ciente de “estar pregando para convertidos”, ele alertou para o paradoxo entre as visões do governo e da sociedade sobre o termo reforma tributária. “Para quem arrecada, significa cobrar mais; para quem paga, quer dizer reduzir e simplificar a cobrança”.

A observação levou os participantes da reunião a pedirem que o documento a ser elaborado substitua o termo conflitante por tópicos concretos, como a rejeição do aumento da carga tributária, a simplificação e transparência dos mecanismos de recolhimento de impostos.

Outra medida julgada essencial diz respeito à racionalização das normas estabelecidas pelo Fisco que, em razão do alto volume e complexidade de exigências, acaba colocando quase a totalidade das empresas em alguma situação irregular. Uma comparação feita pelo Grupo Gerdau indicou a necessidade anual de 2.500 profissionais por hora para controlar as normas tributárias no Brasil contra a demanda anual de apenas 53 funcionários por hora para executar o mesmo serviço na empresa localizada no Canadá.

Mais uma advertência de Rodrigues do Amaral, da OAB-SP: “Estão para ser retomados projetos absurdos que violam estados de direitos. É o caso de um que transforma diretores, gerentes e até funcionários em devedores solidários de empresas com débitos fiscais”. Preocupação neste sentido também foi evidenciada pelo presidente da NTC – Associação Nacional dos Transportes de Carga e Logística, Flávio Benatti.

Tanto João Mattar quanto Junji ficaram satisfeitos com a maciça participação de entidades ligadas aos mais diversos setores produtivos, à classe trabalhadora e também de organizações da sociedade civil. “Quando a população, por meio de seus representantes, exercita a cidadania, mostra suas expectativas e estabelece medidas que rejeita, os políticos têm de acolher a vontade popular. Ou seja, os que apoiam as ideias têm força para brigar por elas e os que são contrários acabam pressionados e recuam”, analisou o deputado federal eleito que tomará posse em fevereiro de 2011.

Junji Abe, Paulo Skaff, João Mattar e Francisco Caseiro, ao final do Ato Público

Mais informações:
Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 9266-7924 e (11) 4721-2001

Fonte: blog Junji Abe 03/12/2010

#CPMFNAO no Programa do Joaquim 06/12 21:15



João Mattar, coordenador do Movimento Nacional #CPMFNAO, será o entrevistado do Programa do Joaquim na Rede TV Mais nesta segunda-feira, 06/12, das 21:15 às 22:00 horas. O apresentador é o jornalista Joaquim Alessi.

O programa é transmitido para cinco cidades do ABC (Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema e Mauá).

O programa está disponível na íntegra na internet.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Porto Alegre 01/12

Nesta quarta-feira, 01/12, o movimento #CPMFNAO realizou nova manifestação na Esquina Democrática em Porto Alegre, passando nosso abaixo-assinado.

Algumas fotos da manifestação - assim que recebermos mais, completaremos.

Esta é da Juventude Progressista de Porto Alegre, que está colaborando ativamente com o movimento:


Uma camiseta #CPMFNAO foi entregue à Senadora Ana Amélia Lemos (PP):


Organize manifestações você também, na sua região. No próximo sábado (11/12), às 11 horas, teremos uma nova rodada de manifestações simultâneas pelo Brasil, para colher assinaturas para o abaixo-assinado #CPMFNAO. Entre em contato conosco!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Ato Público contra nova CPMF e pelas Reformas Já!

Cerca de 200 entidades da sociedade civil participarão de ato de repúdio ao aumento de impostos e por reformas estruturais

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) realizará nesta sexta-feira (3/12), às 9h, um ato público contra a criação de novos impostos e a favor das reformas, em especial a Fiscal e a Tributária.

O movimento das entidades foi organizado após rumores de que se pretende recriar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), conhecida como o “imposto da saúde”. Para a Fiesp, a sociedade brasileira não pode admitir qualquer aumento na já elevada carga tributária que penaliza o desenvolvimento do País.

Representantes de cerca de 200 entidades do setor produtivo e da sociedade civil, entre elas OAB-SP; Fecomércio; Associação Comercial de São Paulo; Associação Paulista de Medicina; e centenas de sindicatos participarão do evento e assinarão um manifesto.

O documento marcará o início de uma cruzada nacional contra novos tributos e pelas reformas estruturais.


Serviço
Ato Público contra nova CPMF
Data/Horário: 03/12/2010, às 9h
Local: Sede da Fiesp, Av. Paulista, 1313 – 15º andar, Salão Nobre

Fonte: Agência Indusnet Fiesp

29/11/10

O movimento #CPMFNAO foi convidado e estará representado durante o ato público na FIESP.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Jeruza reforça campanha contra o retorno da CPMF

Após ter aprovada pela Câmara de Poá uma Moção de Repúdio ao retorno do tributo e fazer de seu gabinete um ponto fixo de coleta de assinaturas, vereadora do PTB quer o apoio ao movimento da Associação Comercial e Industrial de Poá (Acip) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) da cidade

Na intenção de arregimentar novas adesões ao abaixo-assinado contra a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF) e a criação de qualquer outro tipo de imposto no Brasil, como pretende o governo federal, a vereadora de Poá, Jeruza Lisboa Pacheco Reis (PTB), vai se reunir, dentro dos próximos dias, com lideranças da Associação Comercial e Industrial de Poá (Acip) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do município. A intenção da petebista é também conquistar o apoio de grandes empresas da cidade e de outras entidades que possam reforçar a mobilização regional, que faz parte da cruzada nacional idealizada e difundida pela Internet pelo escritor e professor universitário João Mattar (
http://cpmf-nao.blogspot.com).

Na terça-feira (23 de novembro), no decorrer da primeira sessão ordinária da qual participou após retornar de licença médica, Jeruza teve aprovada por unanimidade uma Moção de Repúdio referente à volta da (CPMF), que vigorou no Brasil entre os anos de 1997 e 2007. O documento foi assinado pelos 11 edis da Câmara de Poá e encaminhado ao Congresso Nacional, em Brasília. Um dia depois, a vereadora foi convidada pelo deputado federal eleito Junji Abe (DEM) para participar de um encontro do Movimento “CPMF Não!”, realizado, na manhã de sexta-feira (26 de novembro), na sede regional da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp/Ciesp), em Mogi das Cruzes.

Durante o evento, que também contou com a participação de Milton Sobrosa, diretor do Ciesp, Jeruza afirmou que vai participar efetivamente das ações regionais relacionadas ao Movimento “CPMF Não!”, na promoção de trabalhos de conscientização da população que esclareçam os pontos negativos que acarretará a volta do imposto. Para tanto, a vereadora colocará seu gabinete, na Câmara de Poá, à disposição, como um ponto fixo de coleta de assinaturas contra o retorno do tributo.

Além disso, Jeruza vai buscar o apoio de importantes entidades do município, como Acip, que representa os comerciantes da cidade, e da OAB: “Pessoalmente, também vou conversar com alguns grandes empresários de Poá, para que possamos engrossar o caldo. Esta luta, sozinha, seria insana. Mas, com a união de todos, podemos muito”.

A petebista também comentou que vai solicitar a ajuda da Prefeitura de Poá, por meio de sua Secretaria de Cultura, para que um estande na “Feira Permanente de Artesanato” seja destinado à coleta de assinaturas do Movimento “CPMF Não!”. A feira é realizada todos os fins de semana, na praça Caetano Nero, na Fonte Áurea.

“Por ali, passam centenas de pessoas. Seria de extrema importância explorarmos a potencialidade do local para a adesão de mais pessoas na campanha e, principalmente, para explicarmos aos cidadãos o que significa o País ter mais um imposto e como isto vai refletir diretamente no bolso do brasileiro. Muitos pensam que aqueles que têm melhores condições é que são contra a CPMF, mas não pensam que o mais humilde também sofrerá penalidades, pois produtos básicos, como arroz, feijão, leite e medicamentos, terão seus valores reajustados. Se tivemos uma alíquota de 0,38%, os preços subirão, em média, 1,5%. Uma compra que ficava em R$ R$ 300, sairá por R$ 306 e, R$ 6 correspondem a quase cinco quilos de arroz. A conta é simples”.

Nos planos de Jeruza também está apoiar as ações que Almir Guarilho vai promover em Poá em alusão ao Movimento “CPMF Não!”. Dentro do conceito de multiplicar os atos públicos contra a volta do tributo, o presidente da Juventude Democrata (DEM) de Poá vai encabeçar um encontro neste sábado (4 de dezembro), a partir das 11 horas, na avenida Nove de Julho, no centro da cidade, e que contará com a participação de uma banda. O principal objetivo é despertar a atenção da população para o assunto.



Fonte: http://www.ptbsp.com.br/adm_noticias/sistema/relatorios/noticia.asp?id=1352
29/11/2010

sábado, 27 de novembro de 2010

Facebook & YouTube

Além deste blog e do Twitter, o movimento #CPMFNAO tem também conta no Facebook e canal no YouTube.

1/12 Quarta meio dia Abaixo-Assinado #CPMFNAO Esquina Democrática Porto Alegre

Nesta quarta-feira, 1/12, ao meio dia, haverá coleta de assinaturas para o abaixo-assinado #CPMFNAO na Esquina Democrática, em Porto Alegre.

Apareça por lá para prestigiar e assinar, e convide bastante gente!

Contato: Tatiana
@Lady_Heavenhell
bad_angel@lycos.com
(51) 9394 2950

Entre em contato caso você possa ajudar imprimindo adesivos e faixas, ou queira colaborar de qualquer outra maneira.

Se você é de outra cidade, organize também manifestações como esta e nos avise, que anunciaremos por aqui e no Twitter.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Manifestações #CPMFNAO 20/11

Em 03 ou 04/11, logo após as eleições, começaram a falar que a CPMF poderia voltar. Quem entrou na Internet naqueles dias, percebeu uma revolta praticamente geral.

Em 05/11, procurando dar voz ao movimento, criei o perfil @CPMFNAO no Twitter e logo passamos a ter seguidores (hoje já são quase 2.000). Um voluntário rapidamente criou o logo, após uma convocação também pelo Twitter. No dia seguinte nasceu este blog, hoje com mais de 140 seguidores - cf. Apresentação. O objetivo desde o início era protestar nas ruas.

Em menos de 2 semanas (lembrando que tivemos o feriado de 15/11 no meio do caminho), conseguimos organizar manifestações em diversas cidades do Brasil, com apoio de políticos, personalidades e entidades. Em 20/11/2010, exatamente às 11 horas, dezenas de mobilizadores saíram pelas ruas do país com camisetas, folhetos, adesivos e faixas (tudo produzido também nesse período, colaborativamente), além de muitos cartazes feitos de próprio punho, e em algumas horas colhemos milhares de assinaturas num abaixo-assinado. Cf. algumas fotos:

São Paulo

São Paulo

São Paulo

Mogi das Cruzes

Mogi das Cruzes

Mogi das Cruzes

Guarapuava

Guarapuava

Guarapuava

Vitória

Vitória

Vitória


Rio de Janeiro

Rio de Janeiro

Rio de Janeiro

Fortaleza

Fortaleza

Fortaleza

Foi um ato simbólico, mas nacional. Houve repercusão na imprensa, cf. p.ex.:

Movimento quer impedir CPMF

Entidades lançam movimentos contra a CPMF no sábado

Campanha nacional contra CPMF

Manifestação recolhe assinaturas contra CPMF

Adesão a movimento surpreende

Em algumas cidades, inclusive, as manifestações foram proibidas ou monitoradas.


Passada essa primeira experiência, começa a ficar mais claro o que podemos fazer nas ruas:

a) Protestar pacificamente;

b) Conhecer (no mundo real, não apenas virtual) pessoas que pensam como nós, formando assim laços fortes e construindo grupos de mobilização;

c) Educar não apenas em relação à CPMF, mas sobre questões tributárias em geral, demonstrando quanto já pagamos de impostos no Brasil e para onde vai esse dinheiro;

d) Colher Assinaturas para o abaixo-assinado.

Manifestações como estas devem portanto se repetir nas próximas semanas. Em várias cidades definiremos pontos de coleta de assinaturas, em dias e horários específicos. Informaremos tudo sempre por aqui e pelo Twitter. Você mesmo pode inclusive imprimir e distribuir os folhetos na sua cidade e colher assinaturas para o abaixo-assinado. Entre em contato caso queira se tornar um mobilizador #CPMFNAO na sua região. Várias pessoas têm naturalmente se aproximado de nós solicitando material e orientações para ações educativas.

Temos também procurado nos aproximar de todos os movimentos que têm se posicionado contra a volta da CPMF. Reagimos bem cedo, mas hoje a reação já se espalha pelo Brasil, com movimentos e entidades. Ontem p.ex. nossa coordenadora no RS esteve presente na mobilização da OAB-RS; estaremos representados numa mobilização da OAB-CE nos próximos dias; na semana que vem, estaremos presentes em mobilização na FIESP; e assim por diante. Essa é uma tendência natural do movimento, principalmente por ter nascido da sociedade civil, sem ligação com partidos ou políticos, e ter alcance nacional.

Nesta quarta e quinta (24-25/11) estarei em Brasília entregando materiais do movimento para deputados e senadores. Na volta, discutiremos juntos novas ideias.

João Mattar
011 9978 8659